quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Cirque du Soleil

Allegria: circo, teatro e parábola social?

Diante da possibilidade da extinção de uma das artes mais antigas do mundo, Guy Laliberté e Daniel Gauthier juntaram o que até então parecia não combinar: o mundo mágico do Circo e a pompa barroca do Teatro. A fórmula é sucesso até hoje mesmo após cerca de 14 espetáculos nos quais a trupe nascida em Montreal, no Canadá, mostrava várias faces diferentes de um mesmo encanto. O Brasil tem a honra de desde 2006 receber a cada temporada uma das 7 sete produções itinerantes, iniciando com Saltimbanco (2006) e neste ano uma das mantagens mais populares desse império de entreterimento: Alegría.
Mas o que faz desse espetáculo um dos mais aplaudidos por platéias no mundo inteiro? A resposta é a simplicidade. Alegría engloba temas como a esperança, o respeito, a amizade e a perseverança por meio da crítica da luta e o abuso de poder seja por reis, tiranos ou ditadores; O Reino de Alegría está sem rei e todos querem ocupar esse lugar.
E aí que vem a maestria do Cirque du Soleil. Todos querem o trono, mas quem de fato o merece. Seria Fleur, o bobo vermelho que representa os que apenas sonham e não buscam a realização do devaneio onírico? Ou ainda um dos Velhos Pássaros Nostálgicos que representam o Orgulho e a Vaidade ao não cansarem de se admirar por espelhos vazios? Mas há muitos personagens no espetáculo que também vão em busca do poder: as Ninfas, o petit e o grand Tamir, os palhaços (os verdadeiros filósofos da trama). Mescla-se tal trama com números belíssimos de dança e acrobacia como o Russian Bars Acts em que através de duas barras flexíveis dois homens conseguem alcançar vôos acrobáticos (talvez por isso representem os "Anjos Brancos") e a elaboradíssima orquestra do Cirque que neste espetáculo conta com a presença não só de uma, mas de duas Cantoras: a Cantora Branca, a contadora de histórias, e a Cantora Negra, fechada silenciosa e enigmática.
Após apresentações em Curitiba e Brasília, as próximas cidades contempladas serão: Belo Horizonte (22 de Novembro), Rio de Janeiro (27 de Dezembro), São Paulo (7 de Fevereiro/2008) e Porto Alegre (15 de Maio/2008). Além do Brasil, outros países da América Latina receberam o Cirque de Soleil nesse período.

4 comentários:

Unknown disse...

comentário virou palpite nesse blog. haha... coisas do Daniel!

Tenho muita vontede de assistir o cirque.
mas esse ano não dá, por causa da @#$%¨@%$% do vestibular!

Mas há uma tendência de sucesso quando a arte trata o tipo de tema que sempre se mantém atual.

Damn disse...

Palpites e mais palpites^^
Essas coisas fazem até bem;

Mas enfim,
eu estou muito metabolicamente cansado.

Nem consegui falar o que eu queria do Cirque;
Fiz mais uma reportagem mesmo.

Fica para a próxima discutir a Arte do Circo e a Arte da Política

Murilo Gomes disse...

Mais um humilde palpite:
O Cirque du Soleil é um fenômeno,é incrível como eles conseguem fazer dinheiro e ter tanto prestígio com um mecanismo em franca decadência como o circo.
Os caras são simplesmente phodas.

Anônimo disse...

palpiteeeee =) :

Aiai nem me fale >.<
Eu adoro o Cirque du Soleil *~*

ganhei 2 dvds no meu aniversário. Gostaria muito de ter assistido ao vivo...

Creio que o Cirque du Soleil fez sucesso exatamente por dar uma nova versão ao circo original.

Resumindo: o Cirque d. S. é perfeitoooo :)